segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Passeio Quintos Anos Florianópolis 2014


E.E.B Arnoldo Agenor Zimmermann
Cursistas: Andrea Vieira, Antonio Carlos Rocha, Rosana Dalmarco e Rosilene da Silva Gonçalves

Plac2 – Atividade 1 – Primeiro Momento

SAÍDA DE ESTUDO - AULA DE HISTÓRIA

A saída de estudos dos alunos dos quintos anos para Florianópolis tem como objetivo fazer com que os alunos percebam as transformações ocorridas, sobre a ação humana na construção do povoamento e na urbanização no estado de SC. Identificando a ascendência e descendências das pessoas que permanecem a sua localidade, etnia, língua, religião e costumes, contextualizando seu deslocamentos e confrontos étnico culturais em diferentes tempos e espaços.
Observando diferentes relações de trabalho, no presente, em outras épocas, e relacionando a história local com a história do Brasil, desenvolver o conceito de cultura. Confrontando as informações colhidas em registros diferentes, referente aos mesmos acontecimentos históricos relacionando lugar e tempo.
A atividade também possibilitou visualizar o relevo e hidrografia do lugar. Durante as aulas de história houveram duvidas sobre como se chegava na ilha e se tinham pessoas morando lá, pois na imaginação de muitas crianças a ilha ainda é um montinho de terra com um pé de coqueiro no meio.
Exemplo de algumas imagens trabalhadas em sala, antes da viagem:




 

Como o passeio foi todo registrado através de câmeras fotográficas pela professora pelos e alunos. A professora juntou as fotos e programou uma aula, utilizando recursos midiáticos, em que apresentou a viagem com todas as fotos para a turma. Foi muito interessante, inclusive para aqueles alunos que que não puderam ir ver como se chega numa ilha, por exemplo, visualizar as pontes, as suas dimensões, assim como a estrutura arquitetônica do espeço urbano.
Exemplo de algumas imagens trabalhadas em sala, depois da viagem:










terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cultura Digital




EEB Arnoldo Agenor Zimmermann
Professores: Andrea Cristina Vieira, Antonio Carlos Rocha, Rosana Dalmarco e Rosilene Gonçalves

Construção do Retrato da Escola na Cultura Digital

INTRODUÇÃO
Pretendemos descrever o Retrato da Escola na Cultura Digital a partir da Organização e das Análise das Informações levantadas na nossa escola, a respeito das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação.

RELATO MINUCIOSO DO PROCESSO REALIZADO
Afim de identificar os recursos digitais a que os alunos e professores têm acesso na escola e em casa, realizamos uma investigação. A seguir apresentamos os resultados.

1 – Análise de uma questão que compõe o questionário socioeconômico, realizado pela escola em janeiro de 2014, afim de identificar o acesso que o aluno tem em casa às mídias
Pergunta 24 do questionário socioeconômico realizado em janeiro de 2014, por família:
24) Possui computador (   )sim (   )não. Com acesso à internet? (   )sim (   )não.
Resultados:

Possui computador?
Possui acesso à internet?
Sim
355
61,42%
305
52,77%
Não
133
23,01%
139
24,05%
Não responderam
90
15,57%
134
23,18%
Total
578
100%
578
100%

Observamos, então, que não são todos os alunos que possuem computador e acesso à internet, perto da metade, o que dificulta um pouco as propostas pedagógicas que utilizem esses recursos midiáticos. A forma de trabalhar seria alinhar os recursos tecnológicos da escola, para aqueles alunos que não possuem, com os recursos disponíveis no cotidiano do aluno, em sua casa.

2 – Observação das práticas pedagógicas dos professores da escola
A maior parte dos professores da escola utilizam algum tipo de mídia. Identificamos algumas:
- Uso de televisores e do projetor multimídia para apresentação de filmes, ou de material didático (documentário), etc.;
- Uso da sala informatizada para pesquisa, digitação, elaboração de trabalhos acadêmicos, elaboração de apresentações para apresentar para os colegas, uso de softwares ou jogos didáticos;
- Uso do projetor multimídia pelo professor para apresentações de conteúdos, ou para que os alunos apresentem trabalhos;
- Uso do celular para pesquisa ou para uso de aplicativos didáticos.

3 – Observação do material digital que a escola possui
O material digital que a escola possui não é suficiente para atender a demanda, o que de certa forma faz com que alguns professores evitem de utilizar como recurso didático, optando por outra formas de ensino.

4 – Proposta de redação com o título “As novas tecnologias na vida de crianças e adolescentes” com alguns alunos do Ensino Fundamental, afim de identificar qual a opinião deles quanto ao uso das TDIC.
Para os alunos, são tecnologias: eletrodomésticos, cafeteira que substituiu os coadores de pano, fogão que antigamente usava fósforos e hoje o acendimento é automático, o micro-ondas que auxilia no dia a dia. Citaram também as tecnologias das empresas, das máquinas que ajudam os trabalhadores e dos processos produtivos. Outra tecnologia citada foi dos veículos, proporcionando mais economia e maior segurança do que antigamente.
De acordo com a fala dos alunos: Tem muitas pessoas que trabalham pela internet, sem sair de casa. A tecnologia ajuda pessoas, por exemplo cirurgias à distância, implante de membros robóticos, enfim...Também facilita a vida pois podem ser compradas coisas pela internet, não precisa mais ir no banco, dá pra consultar e pagar as contas via internet ou pelo aplicativo do celular, não foi criada só pra nós, mas para os adultos também... A diferença é que nós não sabemos usar com consciência. Na escola também usamos a internet e jogamos jogos didáticos na sala informatizada.
Para os alunos, o computador faz parte do lazer, para navegar na internet, assim como consoles de jogos, Tablets, DVD’s, rádios, câmeras, e TVs cada vez maiores, e a maior comunicação entre eles. Logo, o celular entra como uma das versões portáteis que concentra praticamente todos (computador, jogos, câmera, ...). Na visão deles, se você não tem ou não participa da tecnologia, é excluído da sociedade.
Outra fala que achamos importante: Para os adultos somos todos viciados, mas pra nós é natural. Se estamos ali mexendo, esquecemos dos nossos problemas. A internet é a única coisa boa da minha vida, sem ela eu estaria em depressão.
As vezes passam a noite jogando, conversando na internet, mas não conseguem estudar por uma hora diária, não veem sentido nisso. Também deixam de sair, praticar atividades físicas, ter contato com outras crianças e adolescentes, pois preferem usar o tempo para jogar ou utilizar a internet, e conversam com colegas e amigos que moram perto através da internet, pois acham melhor do que ao vivo. Se ficam sem o celular é como se faltasse uma parte deles.
Reconhecem que as tecnologias digitais, são legais por um lado, são ferramentas para estudos, fazer amigos, se comunicar com as pessoas em tempo real, um aluno comentou que tem um irmão em Foz do Iguaçu e só o vê uma vez por ano, e que a ferramenta Skype possibilita o contato entre eles. Ou seja, diminui as distancias físicas. Mas por outro são ruins, pois os alunos não querem estudar, só mexer no celular, computador e internet. Também tem a parte da privacidade, pois crianças postam vídeos que não deveriam, se colocando em risco, ou assistem coisas que não deveriam e não precisariam, e as vezes conversam com adultos que se passam por crianças. Causa stress em casa e na escola, com os pais e os professores reclamando.
Por um lado é bom poder se comunicar via redes sociais, mas por outro é ruim pois alguns conteúdos não são adequados para a idade, e reconhecem que deveriam usar mais para pesquisar, aprender, mas que não tem motivação para o estudo, não tem vontade. A distração das tecnologias é imensa, e esquecem todo o resto. Dizem ainda: Devemos pensar bem nas coisas que a tecnologia nos oferece e utilizá-la de forma adequada, e nunca deixar de estudar e ler livros. O difícil é conseguir!

5 – Apresentação de um vídeo sobre um trabalho realizado por uma escola carioca, com o uso das TDIC, seguido de uma roda de conversa com alunos do Ensino Médio, afim de identificar qual a opinião deles quanto ao uso das TDIC.
A partir da apresentação do documentário aos estudantes, propomos uma roda de conversa para que eles pudessem expressar suas ansiedades, suas ideias e frustrações quanto ao desenvolvimento das aulas. Iniciamos o debate com alguns questionamentos como: O que vocês acham que pode ser aplicado, a exemplo do que foi feito na escola apresentada no documentário, que aproxime sua realidade à da escola? Quais são seus interesses de aprendizagem e quais as formas ou métodos que facilitariam a aquisição de conhecimento? Qual a aplicação, em prol do aprendizado, das mídias que você utiliza no seu cotidiano no contexto escolar?
Primeiramente os alunos levantaram a questão de que o Funk apresentado no documentário é diferente dos que eles conheciam, que são mais pejorativos. A seguir o professor comentou que o pejorativo também é relativo, depende de quem avalia. A professora comentou que no documentário é importante observar que alunos que tinham desistido voltaram devido ao desenvolvimento do projeto.
Uma das ações que os alunos acham válida para facilitar a aprendizagem seria o de liberar o acesso à Internet durante as aulas, para propósitos educacionais. Também acham importante o uso de paródias, softwares, aplicativos no celular e jogos educativos, pois como são instrumentos que gostam de usar, acham que para aprender seria bem melhor e estimulante. Citaram também o Rap, como sendo um bom estímulo para criar e aprender. Todos concordam que a música seria o melhor estímulo, pois todos gostam, e se lembram até hoje de paródias que fizeram há anos, e não esqueceram mais. A maioria cita que o aprendizado em Inglês se deve, na maior parte, às músicas que gostam e escutam, através do celular, nesse idioma.
Os alunos citaram um trabalho que adoraram realizado recentemente pela professora de Artes, na qual tiveram Liberdade de Criação e puderam trabalhar fora da sala de aula, e não teve aluno que não participou, todos deram o seu melhor. Lembraram também de uma atividade realizada em que deveriam criar um vídeo, na 6ª série, que foi muito válida, sendo que os alunos guardam até hoje, pois pra eles foi marcante.

Em nossas discussões, concordamos que é possível e necessário adequarmos algumas metodologias às realidades dos alunos e aos seus interesses, porem precisaríamos também de uma formação continuada para que o fizéssemos da maneira correta.